quinta-feira, 21 de abril de 2011

JAZZ

Conforme abordado no documentário JAZZ. Produção de Ken Burns. Local: British Broadcasting Corporation (BBC), 2001 entre 00:00:33,870 a 00:07:15,100 min. O Jazz é uma forma de arte que nos dá uma maneira indolor de nos compreendermos, o grande poder do jazz e a inovação trazida por ele foi oferecer a possibilidade de um grupo de pessoas se reunir para fazer arte. Para fazer uma arte improvisada que nasce da negociação entre os seus estilos pessoais. Os músicos que estiverem lá tocando Jazz vão dialogar entre si. Falando uns com os outros na linguagem da música. Ele é o estilo musical da América nascido da interação entre as contradições no continente norte americano, entre o ter e o não ter, a felicidade e a tristeza, entre o campo e a cidade, o negro e o branco, o homem e a mulher. Entre a velha África e a velha Europa, essa música surgiu ter em um mundo completamente novo, totalmente contemporâneo. É uma arte baseada na improvisação, que se reinventa à medida que é criada. Ela valoriza as expressões individuais, mas requer um senso de colaboração altruísta. É uma música em permanente mudança, mas que quase sempre conserva as suas raízes no blues. Ela tem uma tradição rica e as suas próprias regras mas consegue se renovar totalmente a cada noite. O Jazz já teve uma enorme popularidade e já sobreviveu a tempos difíceis, Como dizia o percussionista Art Blakey... ''o Jazz lava a poeira da vida do dia-a-dia''. O Jazz é uma celebração da vida humana em todas as suas instâncias. 





Com toda a sua ignorância e sua grandeza, sua sensualidade e profundidade, pois é a expressão máxima do individualismo, é a materialização do processo criativo.  Os homens e mulheres incríveis que criaram o jazz vieram de todos os lugares dos Estados Unidos e de todos os estilos de vida, todos eram capazes criar arte instantaneamente.  Era uma gente como o cafetão ocasional e paquerador em tempo integral de Nova Orleans, ou um pianista incrivelmente criativo que alegava falsamente ter inventado o jazz, mas que na verdade foi o primeiro a demonstrar que ele podia ser escrito em partituras. Ou o filho mimado de uma família de classe média, que transformou uma orquestra inteira de músicos geniais no seu instrumento particular e compôs quase duas mil peças musicais para eles tocarem, e nesse processo, tornou-se o maior compositor dos Estados Unidos. Gente como o filho de judeus russos criado nos cortiços de Chicago que foi aprender a tocar clarinete só para ficar longe de confusões e acabou ensinando um país inteiro a dançar.  Ou a filha problemática de uma doméstica de Baltimore cujo estilo de cantar transcendia as limitações de sua própria voz e transformava sem dificuldade músicas medíocres em verdadeiras obras de arte.  O filho de um agente ferroviário de Kansas City, no Missouri que foi para Nova lorque semear uma revolução musical permaneceu orgulhosamente na sua liderança por um tempo  e acabou dando fim à própria vida aos 34 anos.  84 O filho de dentista de East Saint Louis, illinois cuja busca de inovações na música durante uma vida toda fizeram dele o músico mais influente de sua geração. (JAZZ. Produção de Ken Burns. British Broadcasting Corporation (BBC), 00:04:25,900 min.).

quarta-feira, 13 de abril de 2011